Home > Volvo

Volvo

ANÁLISE: Vendas de veículos automóveis em Portugal em 2013

Category : , , , , , , , , , , , , , , , , , 0

Entre veículos ligeiros e pesados, incluindo os comerciais ligeiros, venderam-se em Portugal, durante o ano de 2013, 126.684 unidades. Este valor representa um crescimento de 11,7% face ao ano anterior, muito impulsionado pela boa performance que o mercado começou a registar a partir de meados do ano anterior. A ponto de Dezembro de 2013 representar um crescimento de 44,6% face a idêntico período de 2012, seguramente um ano de má memória para as vendas de veículos automóveis em Portugal. Contudo, apesar dos sinais optimistas, estes valores ficam aquém dos melhores registados em anos anteriores a 2011, o que significa que o mercado está ainda abaixo do desejado e que o parque circulante de automóveis em Portugal continua a envelhecer. Mas vamos à tabela das vendas, sem surpresa liderada novamente pela Renault. (LER MAIS)

TECNOLOGIA: Um dia os carros irão andar sozinhos

Category : , , , , , , , , 0

O construtor sueco Volvo é um dos mais empenhados na concepção e desenvolvimentos de sistemas de assistência à condução que um dia irão permitir que os automóveis circulem com um mínimo de intervenção humana. Como diz Håkan Samuelsson, presidente e CEO da Volvo Car Group, "quase ninguém pensa duas vezes antes de entrar num avião que voa com a ajuda de piloto automático. Mas estar num carro que se conduz por si mesmo enquanto o motorista lê um livro é ainda um pensamento bastante revolucionário para muitas pessoas”. No entanto, a condução autónoma pode trazer importantes benefícios para a sociedade, para o ambiente e para os consumidores. (LER +)

Volvo volta a investir fortemente no País de origem, a Suécia

Category : , , , , 0

A Volvo é, para os poucos que ainda não o sabem ou estão distraídos, uma marca sueca. Depois de uma passagem pelas mãos da Ford, em 2010, a construtora americana vendeu a divisão automóvel à chinesa Geely. E ainda recentemente foi a vez da Renault vender uma participação residual que ainda detinha na companhia. Mas desde logo, o grupo chinês prometeu investir na manutenção do ADN da marca, de resto, o objecto principal da sua aquisição. A Geely, que começou a fabricar carros em 1986, pretende utilizar o prestígio da marca para produzir carros de luxo na China, mantendo as operações na Europa para abastecer o mercado internacional. Prova disso mesmo, o recente anúncio de um forte investimento na concretização de projectos na Suécia. E que projectos são esses? É o que contamos já a seguir. (PROSSEGUIR PARA A LEITURA COMPLETA SOBRE O INVESTIMENTO DA VOLVO NA SUÉCIA)

ENSAIO: VOLVO C30 1.6 DRIVe/115 cv

Category : , , , , 0

No mundo actual, dois anos talvez seja muito tempo de vida de um automóvel sem mudar nada, ou mudando muito pouco. Contudo um conjunto de características mantém válido o mais pequeno (e acessível) coupé da marca sueca. Lançado no mercado em 2006, a Volvo renovou-o em 2010. E apesar do design expressivo que já tinha, esse refrescar da imagem alinhou-o com o estilo dos modelos mais recentes.

ENSAIO: Volvo V60 1.6 DRIVe 115 cv

Category : , , 0

Eis a variante carrinha da gama “60”, a mais recente aposta da marca sueca. A exemplo do que acontece com o S60 (ver AQUI), a berlina de 4 portas, a V60 destaca-se mais pelo elitismo das linhas e pela sofisticação do interior, do que por uma habitabilidade ou versatilidade mais familiares. A par de uma silhueta traseira realmente irresistível, pujante, desportiva e dominada por um imponente grupo óptico, este motor 1.6 diesel, mais económico e menos poluente na versão DRIVe permite-lhe uma redobrada competitividade no mercado nacional.

Apesar de disponibilizar mais espaço, em altura, para os passageiros do banco traseiro, estes continuam a não poder contar com grande desafogo no que toca à colocação das pernas. Também não espanta pela capacidade da mala, uns meros 430 litros. Não é a mais exígua do seu segmento e a boa esquadria fá-la parecer realmente maior. Possui revestimentos exemplares e alguns pequenos espaços sob o piso, uma vez que não contém roda sobressalente e sim, como agora é moda de pouca ou nenhuma utilidade para casos mais graves, um kit anti-furo.
Em contrapartida, a Volvo V60 aposta no conforto. Uma suspensão eficaz assume-se capaz de filtrar convenientemente as irregularidades da estrada, enquanto os bancos dianteiros envolvem e apoiam convenientemente quem neles se senta.


A aposta habitual na segurança


A par das preocupações naturais com a segurança, passiva ou activa, prática habitual deste construtor, o condutor pode sobretudo desfrutar de um grande prazer da sua condução.
Para isso muito contribui a qualidade de construção e a noção de solidez do conjunto, os revestimentos ou os bons acabamentos interiores e a funcionalidade. Que só não é mais intuitiva por culpa da multiplicidade de botões que comandam o vasto equipamento disponível. Seja ele sonoro, de navegação ou de climatização.
De resto, o habitáculo, com excepções das diferenças traseiras, é igual ao S60, sendo válidas as impressões tidas durante o seu ensaio (ver AQUI S60 D3 2.0D). O tablier mantém a configuração e a disponibilidade dos pequenos espaços, inclusive um mais recolhido, atrás da parte inferior da consola central.
É igualmente possível contar com as conhecidas ajudas à condução e à segurança, como os avisos luminosos, junto à parte interior dos retrovisores, que alertam para a presença de obstáculos no ângulo morto dos respectivos espelhos. Ainda sinais sonoros da transposição involuntária das linhas do pavimento, bem como indicadores visuais de aproximação ao veículo da frente, podendo este sistema até travar automaticamente o andamento do veículo.


Maior economia de preços


A versão DRIVe da gama “60”, que agora chega a Portugal, é naturalmente a mais modesta em termos de potência. Mas a cilindrada e o baixo nível de emissões (114g/km no S60 e 119 g/km na V60) permitem preços a partir dos 35 mil euros.
Valores que são interessantes para o mercado nacional, apesar de ultrapassarem a fasquia psicológica — e não só só… — dos 30 mil euros. É que acima desse valor aumenta também a tributação autónoma de despesas com viaturas para as empresas, o que faz estes modelos perderem alguma competitividade no que concerne às frotas empresariais.
Mas esse é o custo a pagar quando não se fazem concessões ao equipamento, como é o caso. Perante essa realidade, os preços são mesmo tentadores face aos concorrentes mais directos, principalmente os provenientes de marcas mais exclusivas e menos generalistas.



Conduzir em modo "poupança"


Agora com mais 5 cavalos e um ligeiro acréscimo de binário, o desempenho desta conhecida unidade de 1,6 l, a gasóleo, é mais do que o suficiente para um estilo de condução que não seja particularmente exigente a aproveitar as potencialidades dinâmicas oferecidas pelo conjunto. Conjunto esse que é capaz de responder bem em termos dinâmicos, como se verificou na versão de 163 cv do Volvo S60 (ver AQUI).
Contudo esta versão é assumidamente familiar, pressentindo-se nitidamente a falta de mais força quando se abordam inclinações maiores, ou quando se recupera e o ar condicionado se encontra ligado. Apesar disso, nada capaz de deixar ficar mal quem conduz um modelo que, ao cabo e ao resto, proporciona um conforto excelente e está razoavelmente bem insonorizado face a ruídos exteriores, provenientes do motor ou do próprio rolamento.
Afinal é um Volvo e a imagem também conta muito.
Para assegurar um nível reduzido de emissões e manter um consumo médio anunciado de 4,5 litros, a V60 Drive está equipada com um sistema que imobiliza o motor durante paragens como semáforos, contando também com uma caixa de seis velocidades escalonada de forma a facilitar tal propósito. No painel de instrumentos surge a informação da "mudança" que se encontra "engatada", bem como podem surgir setas para aconselhar uma superior, ou uma inferior, de modo a conseguir-se uma maior eficácia do motor em termos de consumos.
Após quase 1000 quilómetros de ensaio (a autonomia deste modelo facilmente supera os 1200 km se forem efectuados maioritariamente em estrada), o consumo médio registado foi de 6,4 litros. 
Está prevista uma versão híbrida da V60, com motor a gasóleo auxiliado por um outro eléctrico com 70 cv. No entanto, a escolha recaiu sobre a versão D5 com 215 cv, factor que encarecerá drasticamente o seu preço em Portugal, a manterem-se as actuais condições de tributação fiscal sobre a cilindrada.

Dados mais importantes
Preços desde
34900 euros (*)
Motor
1560 cc, 8V, 115 cv às 3600rpm, 270 Nm das 1750 às 2500 rpm, common rail, turbo, geometria variável, intercooler
Prestações
190 km/h, 11,3 seg. (0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)
4,5 / 4,1 / 5,2 litros
Emissões Poluentes (CO2)
119 gr/km
(*) Não inclui despesas de preparação e de documentação

Volvo aposta cada vez mais no luxo

Category : , , , , , 0

O Salão Automóvel de Xangai não se fez só da apresentação de novos modelos mas também pela revelação de concept cars que assinalam tendências futuras de grandes marcas internacionais, A Volvo, marca sueca recentemente adquirida por um importante grupo automóvel chinês, desvendou na China o "Concept Universe", um espaçoso e luxuoso sedan, futuro topo-de-gama e mais do que provável sucessor do actual Volvo S80. Com praticamente 5 metros de comprimento, este será um modelo destinado a apostar forte no mercado chinês (ler AQUI mais sobre os objectivos da Volvo neste mercado).

A sua linha de tejadilho ao estilo coupé, uma frente imponente e fortemente desportiva e uma traseira contemporânea e sólida, escondem um habitáculo de luxo em que impera a modernidade rematada com acabamento de cariz mais artesanal. Com durabilidade suficientes para resistir ao teste do tempo, o interior proporciona um ambiente que se deseja confortável mas igualmente refinado, com possibilidade de possuir  acabamentos florais de gosto mais discutível.
O ambiente de condução, que se traduz numa sensação de controlo absoluto, tem comandos intuitivos e um ecrã táctil que se aproxima da mão quando o condutor o tenta alcançar, e é integralmente operado a partir de um banco inspirado em cadeiras ultra-confortáveis. Os passageiros no banco traseiro são envolvidos num misto de puro conforto, moldando-se uma secção central até ao banco traseiro e tornando-se parte integrante do espaço de acomodação.
A postura dinâmica e o esquema de cores escuro dos bancos dianteiros vai esbatendo-se de forma imperceptível até à traseira, dando lugar a um banco traseiro que na sua leveza se assemelha a um refúgio de tranquilidade. O "Concept Universe" adopta essencialmente formas, materiais e texturas clássicas, mas com um toque diferente, para criar uma experiência de luxo especial e contemporâneo.
"Ambicionamos ser a marca que melhor compreende as expectativas dos compradores de automóveis de luxo modernos.
Estamos desejosos de ouvir o que os nossos clientes chineses mais exigentes pensam deste conceito de luxo. Posteriormente, apresentaremos o design na Europa e nos Estados Unidos, integrando-o desse modo no contexto global a que aspiramos para todos os nossos modelos de automóveis", afirma Stefan Jacoby, Presidente e CEO da Volvo Car Corporation.






(texto elaborado com base no comunicado distribuído pelo departamento de comunicação da marca)

ENSAIO: Volvo S80 2.0 D3 163 CV Momentum

Category : , , , , , , , 0

Um Volvo é… um Volvo! A verdade é que a afirmação soa algo redundante. Do mesmo modo pode parecer demasiado óbvio afirmar que quem adquire um carro deste segmento - e por este preço - espera (deseja) encontrar qualidade a todos os níveis. E classe. E prestígio. Ou pelo menos um automóvel capaz de os transmitir. Embora este texto tenda a começar repleto de lugares comuns e conclusões óbvias, perante a aquisição da Volvo por parte de uma construtora chinesa de automóveis, torna-se lógico perguntar até que ponto isso poderá afectar a sua imagem nos mercados ocidentais.

Apesar de 45 mil euros até nem parecerem muito para um carro deste nível e deste segmento no mercado português, mais a mais repleto de equipamento, a realidade é que, nesta categoria, jogam factores de prestígio e imagem de que muito poucas marcas conseguem orgulhar-se de ter atingindo num patamar tão exigente.
A Volvo pertence a esse grupo restrito, cimentado por muitos anos de qualidade, distinção, sobriedade e segurança. Ao longo do tempo construiu uma imagem de marca sólida, oscilando entre criações mais sóbrias e outras com um carácter jovem e mais arrojado. Mesmo depois da Volvo Cars (porque a “Volvo” também produz camiões, autocarros, equipamento marítimo e aeronáutico e desenvolve actividades nas áreas financeiras e construção, por exemplo) “perder” parte da sua autonomia e passar a fazer parte do grupo Ford, a marca sueca manteve produtos diferenciados, pese embora a inevitável partilha de componentes, principalmente mecânicos.
Até que, em 2010, o gigante americano anunciou a sua venda ao fabricante de automóveis chinês Zhejiang Geely.

Que ameaça?

Embora esta nova realidade possa levar muitos consumidores a encararem com pessimismo o futuro dos automóveis Volvo, como constatei ao longo dos dias do ensaio ao Volvo S80, a realidade é aparentemente muito mais simples e benéfica para o construtor sueco: os chineses dispõem do capital necessário para viabilizarem a sua continuidade, e ninguém com bom senso está a ver um investidor desperdiçar dinheiro a arruinar uma marca de prestígio produzindo maus produtos. Bem pelo contrário; os chineses já fabricam veículos e só não entraram em força no mercado ocidental em força – como os japoneses e coreanos já o fizeram – porque não dispõem ainda de carros que ofereçam qualidade e segurança capazes de satisfazer os exigentes padrões europeus. Para além de muitos deles também não respeitarem as actuais normas ambientais.
Assim se entende o facto de, um ano depois, a administração da Volvo e da Geely anunciarem um ambicioso plano que implica avultados investimentos e contratação de novos colaboradores, redefinindo estratégias de mercado e propondo tornar a marca sueca num fabricante de automóveis verdadeiramente luxuosos. O objectivo é não apenas conseguir uma maior penetração nos mercados europeus e americano, como também concorrer com nomes sonantes e de prestígio como a BMW ou a Mercedes nos ditos mercados emergentes, China naturalmente incluída, onde instalará uma nova actividade produtiva.

Berlina de topo

Até isso acontecer, o Volvo S80 é a berlina de luxo, o topo-de-gama da Volvo na Europa, disputando espaço e mercado com modelos como o Mercedes Classe E, por exemplo. O que, como se depreende, não é tarefa fácil.
Para começar, voltando à parte inicial deste texto, valores a partir de 45 mil euros para uma unidade diesel desembaraçada e competente, contudo económica (é preciso não esquecer que, com quase cinco metros, o S80 pesa mais de 1600 kg), com bastante equipamento e uma qualidade de construção elevada, fazem dele um modelo aliciante para fins particulares mas também executivos.
E o que tem o S80 a mais para oferecer face aos seus rivais? Comecemos pelas contrariedades.

Boa relação qualidade/preço

O Volvo S80 é, na essência, um modelo surgido em 2006. Actualizações estéticas posteriores têm permitido rejuvenescer uma linha que, apesar de distinta, acusa o peso da idade. É verdade que neste segmento a sobriedade ainda é um trunfo e nesse aspecto o S80 está mais do que actual. Aliás: impõe classe, impõe estilo e impõe, principalmente, respeito à sua passagem. Para tal conta com o tamanho e um ar meio discreto, mas também com o facto de respirar qualidade. Que verdadeiramente se “respira” porque os estofos são de couro e as aplicações podem ser em madeira, ou em alumínio, caso se pretenda um aspecto mais dinâmico. Mas também se “respira” quando se toca nos revestimentos suaves e se descobrem plásticos de boa qualidade, alcatifas volumosas e bancos que sabem envolver o corpo.
O que quase desculpa o facto de, apesar do seu tamanho, o S80 não ser um carro tão amplo quanto seria de supor. Atrás fica aquém de muitos familiares de segmento inferior e até mesmo na capacidade da mala, inferior a 500 litros. A boca da mala é estreita, mas o sistema de articulação da tampa da mala dispensa as intrusivas dobradiças em arco. Não existe pneu suplente, apenas “kit” anti-furo.

Funções executivas

Realmente, apesar de todas as potencialidades familiares, o S80 não o consegue ser na plenitude. Claro que desempenhará sem dificuldade esse papel, embora se mostre bastante mais à vontade para fins executivos, ou outras que não revelem demasiadas exigências de espaço.
A suspensão da versão ensaiada mostrou-se eficaz a absorver as irregularidades, sem que esse conforto tivesse beliscado o desempenho dinâmico da unidade. O S80 D3 descreve curvas com a segurança e a versatilidade esperadas face ao seu tamanho, adornando ligeiramente, embora sem intimidar o condutor. É que apesar dos 163 cv revelarem resposta rápida, beneficiando do bom escalonamento da caixa de seis velocidades, esta não é a unidade desportiva desta versão. A função fica reservada para o nível de equipamento “R-Design” (mais cerca de 750 euros), com chassis rebaixado.
No interior está tudo à mão do condutor e sugere funcionamento quase intuitivo. Clássico e sóbrio como convém, o tablier foi uma das partes que beneficiou do rejuvenescimento, não só com o fito de o modernizar, como de permitir a introdução de mais algum equipamento. De igual modo, o volante surge agora com um aspecto mais desportivo.

Que motor!

A questão fulcral que se coloca num modelo deste segmento, e com estas responsabilidades, é qual será a motorização a partir do qual o conjunto poderá mostrar-se competente e, simultaneamente, por via da cilindrada, capaz de manter um preço competitivo em mercados como o nosso.
É que em alguns países o motor de entrada na gama é apenas o D5 2.4 com 205 cv, que em Portugal custa quase 60 mil euros...
A denominada versão D3 utiliza uma unidade motriz presente noutros modelos da marca, nomeadamente no novíssimo S/V60 (ver AQUI). Trata-se de um motor com 5 cilindros, derivado exactamente do D5 acima referido. Esse facto garante-lhe um funcionamento menos esforçado, com binário a chegar logo às 1400 rpm. No final do ensaio o computador de bordo assinalava uns surpreendentes 5,5 litros, realizados durante uma condução completamente mista, embora propositadamente defensiva.
Qualquer das versões pode ser enriquecida pelos habituais equipamentos de segurança – avisos para a presença de obstáculos no ângulo morto dos respectivos espelhos, sinais sonoros da transposição involuntária das linhas do pavimento ou indicadores visuais da aproximação ao veículo da frente -, alguns disponibilizados de série mas outros inseridos em “packs” específicos, consoante as versões.


Dados mais importantes
Preços desde
44500 euros
Motor
1984 cc, 5 cil/20 V, 163 cv às 2900rpm, 400 Nm das 1400 às 2850 rpm, common rail, turbo, geometria variável, intercooler
Prestações
215 km/h, 9,7 seg. (0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)
5,3 / 4,3 / 7,1 litros
Emissões Poluentes (CO2)
139 gr/km


Este é um dos primeiros resultados da ligação chinesa à sueca Volvo. O S80L é uma versão especificamente direccionada ao mercado chinês, ligeiramente maior (+ 14 cm) do que a versão europeia, ricamente equipado e dotado de uma motorização com 6 cilindros, de 3.0l e 285 cv. O objectivo é, claro, conquistar a crescente elite deste mercado emergente, mas também servir frotas governamentais. Não dispensa todos os acessórios de segurança possível e oferece níveis de garantia e assistência até agora pouco comuns na China.


Outros modelos Volvo recentemente ensaiados

Volvo S60 D3 2.0D/163 cv

Category : , , , , , 0

Partindo de uma plataforma que serve modelos tão diversos como os Ford Mondeo ou o Galaxy, mas também o vistoso Volvo S80, este carro surge com a intenção clara de competir directamente com marcas de prestígio como a Mercedes ou a BMW, num segmento particularmente competitivo e tradicionalmente dominado pelos construtores alemães.
É o último dos produtos concebidos e desenvolvidos pela conceituada marca sueca dentro do grupo Ford. Não é por isso de estranhar a partilha de alguma mecânica com os carros da empresa americana. Embora esta tenha concretizado em 2010 o negócio da venda da Volvo ao grupo construtor chinês Geely, os carros suecos destinados ao mercado europeu vão continuar a ser produzidos na Europa, em instalações na Suécia e na Bélgica.
Um caderno de encargos capaz de assegurar o sucesso de qualquer carro com ambições de se bater de igual com os líderes tradicionais de uma categoria que tanto tem pretensões familiares como executivas, deve, obrigatoriamente, conter premissas como uma imagem apelativa, simultaneamente dinâmica e detentora de classe, elevada qualidade de construção e dos materiais, capaz ainda de garantir igualmente o necessário conforto a par de uma competência dinâmica acima da média.
Nada fácil de conseguir como é bom de ver.

Segurança desportiva

No cômputo geral pode dizer-se que a tarefa foi globalmente cumprida. O S60 dispõe efectivamente de um carácter dinâmico e de uma sensação de qualidade de construção bastante evidentes, embora não possa reclamar o habitáculo mais amplo da categoria. Apesar de tudo, é capaz de assegurar que dois adultos possam viajar no banco traseiro com bastante conforto e os ocupantes dianteiros encontram suficiente desafogo e ainda pequenos espaços em quantidade suficiente para a recolha de objectos pessoais. Destaque, neste campo, para a configuração da parte central da consola, que reserva atrás desta um lugar suplente mais escondido dos olhares.
Se quando apreciado do exterior o novo Volvo S60 denuncia uma imagem claramente desportiva, o interior e a posição de condução são capazes de acompanhar a mesma tendência. À vista, sem grandes alardes mas o necessário toque de modernidade, um bonito e funcional painel com os instrumentos necessários e um conjunto adicional de informações relacionadas com o equipamento de segurança. Sim. Porque se há característica que a engenharia sueca não deixa por mãos alheias é a da segurança e, por isso, o condutor pode contar com avisos (junto à parte interior dos retrovisores) para a presença de obstáculos no ângulo morto dos respectivos espelhos, sinais sonoros da transposição involuntária das linhas do pavimento ou indicadores visuais da aproximação ao veículo da frente, podendo até, se a função estiver activa, travar a marcha de modo automático.

Penta cilíndrico

Em termos dinâmicos, o S60 na versão ensaiada conta com os préstimos de uma unidade diesel de 5 cilindros. A configuração não é habitual nesta cilindrada, mas a verdade é que o motor deriva de um outro mais potente. O facto garante-lhe um funcionamento menos esforçado face aos 163 cv que reclama de potência, o que pode, a seu tempo, jogar a favor da fiabilidade.
Com um binário elevado imediatamente às 1400 rpm, o Volvo S60 consegue ser lesto, ajudado pela estrutura compacta e aerodinamicamente bastante cuidada. Uma frente afilada na zona central condiciona-lhe um pouco a visibilidade em manobra, mas em estrada e a devorar curvas, a agilidade do chassis e os préstimos de uma caixa bem escalonada (embora um pouco vaga da quinta para a sexta velocidade) retiram deste belíssimo motor dinamismo suficiente para o colocar na linha da frente no que concerne ao comportamento.
O preço, abaixo dos 40 mil euros para esta versão, é outra agradável surpresa, apesar de familiarmente estar condicionado por uma bagageira comedida (380 l) e carecer de pneu suplente, substituído por um kit anti-furo.
O consumo médio assinalado no computador de bordo após o ensaio foi de 7,5 litros, acima dos 5,3 (ideais) apontados pelo fabricante. Com o objectivo de se conseguir uma condução mais poupada, existe um indicador que assinala a mudança ideal para cada momento da condução.

Dados mais importantes
Preços desde37200 (1.6 GTDi)
38300 (D3)
Motor1984 cc, 5 cil/20 V, 163 cv às 2900rpm, 400 Nm das 1400 às 2850 rpm, common rail, turbo, geometria variável, intercooler
Prestações220 km/h, 9,2 seg. (0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)5,3 / 4,2 / 7,2 litros
Emissões Poluentes (CO2)139 gr/km
Mais Modelos da Volvo recentemente ensaiados






Volvo V70 D3 2.0D (MY2011)

Category : , , , , , 0



Raça, carácter, prestígio


É um prazer quase raro e um privilégio poder conduzir carros assim. Automóveis que, independentemente da sua forma e do fim a que prioritariamente se destinam, transportam em si um historial de qualidade, segurança e capacidade dinâmica. E que por tudo isto que acabou de se afirmar adquiriram (e fornecem) um estatuto que, esperemos, o futuro não venha a colocar em causa.

O Volvo V70 — o V significa carrinha e provém de "Van" — é um carro nobre. De facto as suas linhas não parecem estilisticamente muito arrojadas ou com contornos demasiado elaborados, mas é essa simplicidade vincada do traço que lhe confere raça. Carácter. E, definitivamente, que ajuda a impor o prestigio de que goza.

O interior acollhedor patenteia isso de uma forma ainda mais evidente. O design do painel de bordo é sóbrio, talvez até em demasia, mas quer a legibilidade como a funcionalidade não merecem reparos. A posição de condução, a facilidade de acesso e os quase 5 metros que tem de comprimento, garantem-lhe uma habitabilidade excepcional: há espaço em largura suficiente para que 3 adultos se alojem no banco traseiro e ninguém o regueatará também para colocar as pernas. Realce ainda para a mala, 575 litros de capacidade, principalmente pela qualidade dos apoios, revestimentos e compartimentos que permitem variar a sua configuração e acondicionar qualquer objecto com total segurança.
Carece, infelizmente, de pneu de reserva substituido por kit anti-furo.


Segurança máxima

Garantir a segurança máxima dos passageiros sempre foi um dos lemas mais importantes da Volvo. Este modelo dispõe por isso de airbags de grandes dimensões, assentos laterais traseiros que se elevam para acondicionar melhor os mais jovens e uma panóplia de ajudas à condução, como a detecção de objectos no ângulo morto dos retrovisores, aviso à transposição de traços contínuos e até um sistema que bloqueia algumas funcionalidades não vitais à condução, mas que, em andamento, podem afectar a concentração do condutor.
Mas o que justifica trazer agora para este espaço um carro lançado em 2007, porém actualizado este ano e por isso preparado para uma nova vida no mercado, é a disponibilidade deste novo e magnífico penta-cilíndrico diesel de 2,0 litros com 20 válvulas, concebido a partir do bloco 2.4D igualmente presente na gama. Muito menos anémico do que o seu antecessor e mais razoável do que o 1.6 D Drive, num carro que, vazio, pesa 1700 kg, (e quase 15 mil euros mais competitivo do que a versão que se lhe segue), a V70 D3 tem como caracteristicas uma potência generosa de 163 cv e, mais expressivo e importante do que isso, um binário de 400 Nm às... 1400 rpm!
Há ainda que referir que este motor consegue ser mais económico em estrada do que o seu antecessor — e esta é claramente uma versão com "pedigree" de estradista —, com reflexo positivo sobre as emissões de CO2. Ocorreu ainda uma melhoria das prestações.


Prazer supremo

Como é fácil de calcular por estes valores, esta versão é tudo menos monótona de conduzir. Ou se calhar não; é tão eficaz que até aborrece! Com uma caixa de seis velocidades brilhantemente escalonada, uma direcção precisa e correctamente assistida, o seu comportamento em estrada melhora bastante com a lotação completa. Isto porque o comprimento e a distribuição de pesos não favorece a traseira que, com carga, ganha mais apoio e tracção. No entanto, quer em curva quer até mesmo em manobra, facilmente o condutor se esquecerá das suas avantajadas proporções. É que aliado ao grande poder de manobra, a ampla superfície vidrada lateral e traseira, conferem à V70 uma excelente visibilidade em todas as direcções.
Com preços a partir de 46 mil euros, o consumo combinado de 5,5 garante, segundo o fabricante, uma autonomia superior a 1200 km. No entanto, a média do ensaio ficou ligeiramente acima dos 7 litros.

PREÇO, desde 46 000 euros (*) MOTOR, 1984 cc, 163 cv às 4000 rpm, 400 Nm das 1400 às 2850 rpm PRESTAÇÕES, 210 km/h, 9,9 seg. (0/100 km/h) CONSUMOS, 7,2/4,6/5,5 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 144 g/km

(*) Acrescem despesas. Motor 1.6DRIVe com 115 cv, a partir dos 38000 euros

Volvo C30 1.6D DRIVe

Category : , , , , 0


A importância da cor!

Apesar de ter sido lançado no mercado em 2006, nos dias em que ensaiámos o Volvo C30 foi difícil passar despercebido. O carro gerou tanto interesse que até parecia tratar-se de uma completa novidade! A razão estava no flamejante laranja que o revestia...

Há carros que chamam mais à atenção do que outros e percebe-se que isso aconteça perante a silhueta fora do habitual do Volvo C30, muito pouco “conservadora” para a imagem que se faz de um Volvo. Contudo, os amantes da marca sueca, fabricante de carros com grande reputação de segurança, sabem bem como ela foi várias vezes capaz de “romper” com os estereótipos e surpreender em termos estilísticos. Aliás, o C30 é a interpretação moderna de um desses conceitos e, seguramente, um bom exemplo de ousadia.
Lançado há quatro anos e alvo de ligeiros retoques em finais de 2009, não é um carro muito visto nas nossas estradas. Apesar de um motor particularmente económico e de ser o mais acessível dos “Volvos” presentes no mercado, essa mesma silhueta continua a ser tão capaz de agradar como de provocar sentimento inverso.
Mas a verdade é que nos dias em que o tive para ensaio, uma nova cor, muito pouco discreta (um flamejante laranja metalizado, opção que custa mais €780), capaz de lhe realçar as formas e ajudar a realçar os apêndices desportivos, gerou sobre ele tanto interesse como se de uma novidade se tratasse.
Como uma pintura mais apelativa pode fazer tanta diferença! O que só pode significar que este carro tem andado por aí demasiado discreto...


Traseira castrada

Como qualquer “coupé” que se preze tem duas avantajadas portas para facilitar o acesso aos lugares traseiros. Estes são suficientemente confortáveis para dois ocupantes, dispondo do espaço necessário para as pernas dos seus ocupantes, em parte porque o recuo dos pedais e a profundidade do tablier, levam o condutor a “chegar-se” mais à frente.
O C30 considera-se um “duas portas” e não “três”. A classificação deve-a à forma traseira, embora a porta se eleve como é habitual. A mala tem um acesso ligeiramente diferente por causa da chapeleira que a cobre, e dimensões reduzidas (251 l). Apesar de tudo aloja um pneu suplente.
O interior é confortável como um Volvo sabe ser e a sensação de qualidade também está naturalmente presente. É preciso dizer que o C30 partilha muitos componentes com os modelos da gama seguinte. Na realidade é como uma versão mais curta e desportiva do S40.
As alterações agora introduzidas no habitáculo são de pormenor e funcionalidade. A oferta inclui também revestimentos mais apelativos.


Potência contida

Um dos grandes trunfos do Volvo C30 é este motor diesel. Recebeu-o quando ainda fazia parte do grupo Ford (a Volvo foi comprada, recentemente, pelo maior grupo construtor automóvel chinês e, ironicamente, a primeira incursão chinesa no mercado europeu foi objecto de criticas, principalmente devido à segurança dos modelos apresentados), tal como grande parte da restante gama da marca sueca.
Este bloco foi desenvolvido em conjunto com o grupo PSA (Peugeot/Citroën), e, quase todos os modelos que o utilizam e estão à venda em Portugal, ostentam ainda a sigla “DRIVe” (ver caixa).
No cômputo geral, o C30 é um carro bastante agradável de guiar. Tem uma direcção leve mas informativa e descreve curvas com segurança. Apesar de uma estética desportiva, as preocupações desta versão são bem mais ecológicas. A suspensão mais firme da versão (esta “suspensão desportiva rebaixada” exige alguns cuidados com a frente em percursos mais irregulares), garante resultados em termos de estabilidade (controlo electrónico de série), mas não no campo do conforto.
PREÇO, desde 26000 euros MOTOR, 1560 cc, 109 cv às 4000 rpm, 16 V., 240 Nm às 1750 rpm, common rail, turbo de geometria variável, intercooler CONSUMOS, 4,6/3,3/3,8 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 99 g/km



“DRIVe” verde

Sigla que denuncia um conjunto de alterações destinadas a garantir melhores consumos. O C30, segundo a marca, é capaz de um combinado de 3,9 l por cada 100 km percorridos.
Embora na realidade estabelecesse uma média de 5,9 l, ainda assim pode considerar-se boa para o tipo de condução que pratiquei. Em grande parte porque as relações mais longas da caixa de cinco velocidades levaram-me a “esticar” um pouco mais as primeiras relações, algo que certamente não aconteceria se esta fosse de seis. A caixa, a par do sistema “start/stop” (que desliga o motor e o arranca automaticamente em semáforos, por exemplo), um indicador que aconselha a trocar de velocidade e um aperfeiçoamento aerodinâmico da carroçaria, são algumas alterações desta versão.

Volvo XC60 D5 AWD (2.4)

Category : , , , , , , , , 0

O tamanho importa...

O XC 60 representa uma entrada em grande da marca sueca no mercado dos SUV compactos. Grande em tamanho e grande em qualidade, ou mais não fosse porque chega ao mercado com a ambição clara de concorrer com modelos de marcas tão prestigiadas quanto o BMW X3, Mercedes GLK ou mais populares como o VW Tiguan ou o Toyota RAV4.
Reclama desde logo ser um dos mais seguros da categoria, o que não é de todo estranho num construtor que sempre foi pioneiro nessa responsabilidade; para isso o XC 60 conta com muito equipamento de segurança e um avançadíssimo sistema a que chamou «city safety» que, pela sua especificidade, merece tratamento à parte.


O NOME é desde logo inspirador e claramente provocante na intenção. Todo o design do carro o é: agressivo, moderno, avançado nos diversos pormenores tecnológicos. Para uns bonito, a outros desagradará certamente, a verdade é que a sua traseira dominada por um conjunto óptico iluminado a leds é o que mais se destaca.
Como SUV compacto é dos maiores da classe. Isso não lhe permite propriamente reivindicar o maior espaço interior mas, definitivamente, ajuda a que se imponha por onde quer que transite. Sendo grande manobra-se bem em cidade, porque conta com boa visibilidade mas sobretudo com uma série de sensores que ajudam nas manobras. Ou ainda uma utilíssima câmara traseira, bem colocada e cujos traços auxiliam decisivamente em qualquer situação.


SEM DÚVIDA que é também dos que aparenta melhores materiais e qualidade de construção. Não é um carro propriamente barato, mas faz valer em classe cada euro dispendido. Os revestimentos são suaves, o painel de bordo não distrai e revela uma funcionalidade exemplar (ressalvando o comando do sistema de navegação que, pela posição, acaba por não ser tão funcional quanto se desejaria), o equipamento de som, a climatização, tudo revela um cuidado extremo em proporcionar conforto de forma distinta mas igualmente sóbria no bom gosto. Aqui e ali acaba por existir um ou outro pormenor que se destaca pela graça, exemplo disso o comando de distribuição das zonas de ventilação, por exemplo.
Em termos de habitabilidade, nada a obstar. Afinal é grande e não parece ter sido necessário recorrer a alguns pequenos truques como a inclinação acentuada do pára-brisas para prolongar o tablier, jogar com a altura ou «cavar» o forro interior das portas. A mala revela-se suficiente nos seus cerca de 500 l, mas o que mais se destaca é a qualidade das coberturas do forro e a funcionalidade de compartimentos inferiores a este, embora conseguidos à custa de um pneu suplente de dimensões reduzidas.


A CONDUÇÃO do Volvo XC 60 é outro acto de puro deleite. A integração com o carro até nem é desde logo intuitiva. Há que contar com alguns pequenos detalhes como um travão de mão automático só a destravar e o botão de arranque que substitui a chave tem uma posição fora do habitual.
Mas as múltiplas regulações do banco e da coluna da direcção permitem encontrar facilmente a melhor posição. Os bancos agradam pelo conforto, os comandos ficam à mão. A segurança passa até pelo facto de que, de forma independente, quem se senta ao lado do condutor poder comandar o fecho centralizado das portas.
Parte do valor deste carro deve-se ao motor de 2,4 l e à carga fiscal voraz para blocos de maior cilindrada. Em Espanha, por exemplo, é 15 a 20 mil euros mais barato. É por isso que quem o escolhe, o faz na perfeita noção de bom gosto e de respeito por uma marca que detém uma forma de elitismo muito particular.
O motor, não sendo o mais silencioso, não desilude em aspectos tão importantes como o desempenho dinâmico ou os consumos. Um pouco guloso em cidade - afinal são quase duas toneladas que é necessário movimentar -, ainda assim, para a forma despachada como se movimenta, os valores de aceleração que ostenta e a velocidade em estrada, uma média inferior a 9 litros num carro com caixa de velocidades automática, não é de lamentar.


A ACÇÃO dos ventos frontais em velocidades mais elevadas, faz sentir-se em ruído por culpa de uma aerodinâmica que não permite melhor coeficiente de penetração. Não sendo carro para grandes aventuras fora do alcatrão, o XC 60 tem como vantagens uma boa altura em relação ao solo (que beneficia ângulos de ataque e saída pouco expressivos) e um sistema de tracção integral que automaticamente distribui força onde é necessário. Está igualmente muito bem protegido ao nível do chassis. Isto permite-lhe circular com à vontade fora de estrada desde que o piso mantenha consistência, ressalvando sempre algum cuidado perante demasiadas irregularidades porque a suspensão está mais orientada para o conforto.
Neste ponto a caixa automática de seis velocidades (+ 6400 euros) não se torna qualquer empecilho. Mas quem quiser dispor de maior controlo pode sempre optar pelo modo sequencial ou contar ainda com ajuda electrónica para descidas acentuadas.

PREÇO, desde 53 300 euros MOTOR, 2401 cc, 5 ciliindros, 185 cv às 4000 rpm, 20 V., 340 Nm das 2000 às 2750 rpm, injecção common rail, turbo compressor, geometria variável e intercooler CONSUMOS, 9,8(10,9)/6,2(6,8)/7,5(8,3 l) (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 199 (219) g/km (parenteses valores Cx. aut.)


Prioridade à segurança


O XC60
estreia o sistema «City Safety» que detecta e avalia o risco de colisão, preparando o sistema para uma travagem de emergência ou mesmo efectuando-a sem intervenção do condutor, quando detecta que o choque é inevitável.
Quando a diferença de velocidade com o veículo da frente é inferior a 15 km é possível evitar a colisão e até 30 diminui significativamente as consequências da mesma.
É possível contar ainda com um avançado controlo de estabilidade que para além de cumprir o seu papel, faz accionar os airbags necessários de forma a evitar maiores danos quando prevê que exista risco eminente para os ocupantes. Alertas sonoros e visuais que advertem para o risco de colisão, para a transposição involuntária de traços contínuos ou não e até para a presença de obstáculos ou veículos no chamado «ângulo morto» dos retrovisores, são outros sistemas cuja maioria dos seus sensores se encontram colocados junto ao retrovisor interior.

direitos reservados:www.cockpitautomovel.com. Com tecnologia do Blogger.