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Filtro particulas de um motor diesel

Carros como o Mitsubishi ASX 1,8 DiD – e, de um modo geral, todos os novos motores diesel preparados para cumprir a actual norma ambiental europeia que regula as emissões poluentes automóveis designada “Euro 5” – incluem um filtro de partículas no seu sistema de escape (ver AQUI o modo de funcionamento).
Acontece que tal acessório, mesmo que não exija a manutenção periódica ou a sua substituição após um determinado período, obriga o condutor a manter alguns cuidados para o seu bom funcionamento. Principalmente nos casos em que a viatura é normalmente utilizada para curtas deslocações urbanas, muitas vezes até sem dar tempo para que o motor e o turbo aqueçam e atinjam a temperatura ideal de funcionamento.(*)

Nunca é demais lembrar os condutores – e este conselho é igualmente válido para todos os consumidores em geral – sobre a importância da leitura dos manuais de utilização de qualquer produto e o de um automóvel não é excepção.
Veja-se esta explicação bastante elucidativa retirada exactamente do manual do ASX, respeitante ao funcionamento, cuidados a ter e explicação dos sinais de alerta relativos ao sistema de filtro de partículas deste modelo na versão com motor diesel:




Sistema de escape de um motor Peugeot-Citroen

“O filtro de partículas diesel (DFT) é um dispositivo que captura a maior parte das partículas existentes de gases de escape dos motores diesel. O DFT queima automaticamente as partículas capturadas durante o funcionamento do veículo. Sob determinadas condições, contudo, o DFT não é capaz de eliminar as partículas aprisionadas. Como resultado, acumula-se uma quantidade excessiva de partículas no interior.
Para minimizar a probabilidade de uma acumulação excessiva de partículas, evitar conduzir muito tempo a baixas velocidades e deslocar-se repetidas vezes em trajectos curtos.
Se o aviso de DFT acender durante o funcionamento do veículo, isso indica que não foi capaz de efectuar a queima de todas as partículas aprisionadas. De forma a permitir que o DFT queime todas as partículas, conduzir da seguinte maneira:
Com o gráfico da temperatura do fluído de refrigeração do motor estabilizado mais ou menos a meio da escala, conduzir durante cerca de 20 minutos a uma velocidade de pelo menos 40 km/h.”
Embora não seja referido, em casos esporádicos pode acontecer o retorno ao motor de partículas e resíduos de combustível, não “queimado” e em excesso neste depósito, acabando por se misturar com o óleo lubrificante. Em consequência do aumento da quantidade do lubrificante pode surgir um novo aviso no painel de instrumentos da viatura, alertando para uma situação que obriga à substituição integral do óleo.
Como facilmente se percebe, uma despesa perfeitamente evitável caso se conheçam e respeitem as indicações do fabricante.


(*) Geralmente a queima das partículas acontece quando os gases de escape atingem temperaturas superiores a 500 º

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