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ENSAIO: Smartphones de "marca branca". Como ter GPS e internet num telemóvel por menos de 100 euros

Que os portugueses apreciam as grandes marcas de telemóveis comprovam-o as vendas e ainda o facto de Portugal continuar a ser o mercado escolhido para o lançamento de novos modelos da Nokia, Sony Ericsson, Samsung ou LG, para citar os mais vendidos. Versões do iPhone e alguns gadgets da Apple esgotam rapidamente nos primeiros dias de venda em Portugal, apesar dos seus preços raramente se situarem abaixo dos 500 euros.
Mas este é um mercado que tem conhecido rápidas transformações, sobretudo devido à crescente sofisticação de novos modelos chineses. Embora a imagem de marca não acompanhe ainda a qualidade de alguns produtos já revelam, o facto das operadoras comercializarem equipamentos de fabricantes chineses sob a sua própria designação comercial, tem ajudado, e muito, a que novos consumidores, sobretudo os mais jovens, tenham acesso aos terminais multifuncionais. Para tentar perceber a mais-valia destes aparelhos, nada melhor do que testar duas versões de topo comercializadas pelas maiores operadoras do mercado nacional. Uma delas não chega a custar 100 euros.
Todos sabemos que hoje em dia os telemóveis servem para muito mais do que telefonar ou enviar mensagens. É o rádio ou leitor de música que nos acompanha para qualquer lugar, a câmara fotográfica que regista o momento imprevisto e até o álbum de fotos pessoais para mostrar à família, aos amigos e aos colegas do trabalho.
Com a chegada da internet ao telemóvel e o aumento das dimensões dos respectivos ecrãs, passou a ser possível, de forma bastante prática e em qualquer instante, aceder ao email ou pesquisar páginas com informações de trânsito, cinema, notícias, farmácias de serviço ou actividades de lazer.
O incremento dos smartphones, como são conhecidos os terminais com múltiplas capacidades de comunicação, deve-se também à popularidade das redes sociais como o Facebook ou o Twetter, e ao crescimento de muitos mais modos de comunicação escrita como o MSN, o Google Talk ou o Orkut. Um dos obstáculos à maior massificação seria naturalmente o preço. Até há bem pouco tempo, mesmo o mais simples dos smartphones custava mais de duas centenas de euros e ainda hoje, o mais conhecido destes terminais, o iPhone, tem preços acima dos 400 euros.
A boa notícia é que actualmente é possível adquirir um aparelho com estas capacidades sem precisar de gastar, nalguns casos, mais de meia dezena de euros. Tudo depende do tamanho do ecrã e de outras funções que a seu tempo se podem revelar úteis, como o Wi-Fi, para navegar na internet com velocidade ou efectuar downloads sem sobrecarregar o tráfego de dados do cartão telefónico.


A5 não é Audi e 945 não é Porsche. São ZTE


A escolha recaiu sobre o TMN/Sapo A5 e o Vodafone 945, ambos com a particularidade de serem do fabricante chinês ZTE.
Logo à partida há dois aspectos em que diferem, três ou mais se quisermos considerar também o preço e o facto de funcionarem com operadoras diferentes. Mas o tamanho do ecrã e a capacidade da bateria irão ser decisivos para o desempenho e capacidade das suas várias funções.
O Sapo A5 (ZTE Libra) é o aparelho mais caro – 149,90 euros na loja online da TMN (*) – mas também é o que dispõe de um maior ecrã táctil TFT, de 3,5'' com 256 mil cores (e não 64 mil como erradamente surge no site da operadora portuguesa) e uma resolução de 480x800 px.

O Vodafone 945 (ZTE Joe) – actualmente 99,90 euros, também na loja online (*) –, possui ecrã de “apenas” 3,2 polegadas. A resolução é, portanto, de 400x240 px com também 256 mil cores.
Como a capacidade da bateria Li-ion deste último é de 1500 mAh, ao invés dos 1250 mAh do ZTE Blade, perdão Sapo A5, não é portanto de estranhar que apresente uma maior autonomia, quer em conversação, quer em stand-by.
Aqui estão duas diferenças que acabam por condicionar o preço, mas também as dimensões (não muito) e o peso, sendo que o A5 consegue ser, mesmo assim, 20 gramas mais leve do que o 945.


Conteúdo e primeiras impressões


Abertas as respectivas caixas e descoberto o mesmo tipo de acessórios – carregador, cabo de dados e auricular -, o Sapo A5 oferece ainda um cartão de memória de 8 Gb, ao invés do de 2 Gb que vem com o Vodafone 945.
A diferença de tamanho das baterias é desde logo notória, obrigando a uma diferente colocação dos cartões (SIM e micro SD).
Na qualidade as capas equivalem-se, embora me pareça que a do 945, por ser mais suave é mais resistente aos riscos e ao desgaste. Tanto na parte frontal como na traseira. Também não diferem muito em termos de torção, resistência à quebra ou facilidade de encaixe. A do A5 engloba a parte móvel do botão que liga/desliga o aparelho.
A comprovar o que atrás foi afirmado, após algumas semanas de uso, a cobertura cinzenta da capa do A5 mostra zonas de desgaste.
O Sapo A5 vem com manual de instruções impresso, exclusivamente em português. O Vodafone 945 possui manual idêntico, igualmente bastante pormenorizado, mas em formato PDF, no cartão de memória vendido junto com o aparelho. De realçar que qualquer dos manuais é adaptado aos serviços e aplicações que estes dois operadores disponibilizam.


Sistemas operativos e actualizações


Ambos estão disponíveis somente em cor preta e tinham instalada de origem a versão 2.1 - update 1 do sistema operativo Android e a versão 2.6.29 do kernel.
O Sapo disponibilizou muito recentemente uma versão 2.2 Froyo do sistema Android. Embora não seja a versão mais recente deste S.O., esta actualização destina-se sobretudo a integrar e aligeirar o acesso a serviços do Sapo e da TMN. Contém também novas aplicações de gestão e monitorização de energia do aparelho. O procedimento de actualização é bastante simples e bem documentado, tendo que ser feito com o auxílio de um computador.
Para efectuar essa actualização basta seguir este LINK.
Oficialmente a Vodafone não disponibilizou ainda actualização do SO do 945.


Comunicação e troca de dados


Efectuar e receber chamadas ou trocar mensagens de texto são as funções básicas de qualquer aparelho. Tanto o TMN/Sapo A5 como o Vodafone 945 cumprem-nas de maneira que não merece reparo especial, exceptuando o facto de aquecerem muito na zona do auscultador após alguns minutos de conversa.
Os dois possuem teclado táctil, com várias formas de inserção de palavras e dicionário com sugestões, sendo recomendável "afinar" a sensibilidade do toque através de uma função especial de que dispõem.
As chamadas são atendidas ou recusadas com o deslizar do dedo no ecrã (em sentidos opostos), ou através do pequeno botão existente no auricular. Os botões situados abaixo do ecrã são essencialmente destinados a outras funções.
Dado que o aparelho da Vodafone possui um ecrã menor, é portanto natural que ofereça também um teclado de menores dimensões, com as letras mais próximas. A situação melhora bastante, claro, com o aparelho numa posição mais horizontal, já que ambos podem fazê-lo de forma automática, quando se roda o telemóvel. Tenho de confessar que me surpreendeu muito a sensibilidade ao toque dos dois ecrãs, muito boa para aparelhos com este nível de preço.
Ainda assim, em termos de visualização, ultrapassada a questão do tamanho ligeiramente superior das letras e dos ícones das aplicações já instaladas (diferentes de aparelho para aparelho), o Sapo A5 é superior em contraste e nitidez. Nos dois, com a afinação máxima do brilho (é possível definir esta afinação para um modo automático, fazendo variar o brilho do ecrã consoante a intensidade da luz exterior), o 945 apresenta cores mais vivas, mais garridas, mas também letras menos contrastantes.
Por conseguinte a leitura de mensagens SMS é mais fácil no A5 Sapo, apesar das letras não poderem variar de tamanho nesta função. Eventualmente isso poderá ser feito através de alguma aplicação criada especificamente para esse efeito.
A criação de MMS, mensagens multimédia com imagens ou pequenos vídeos, é uma tarefa bastante simples. Como também o é a partilha destes conteúdos através de Bluetooth, email (sobretudo gmail), pelo Picasa (partilha de imagens na internet) ou ainda dos sistemas de integração de contactos fornecidos por ambos os operadores, de que falaremos mais adiante. As imagens e os vídeos são, se necessário, automaticamente comprimidos para tornar mais rápida a comunicação.
Dois comentários a encerrar este capítulo. No exterior não se esperem milagres quanto aos eventuais reflexos de luz, deixando mesmo de se ver em condições quando incide o sol. E porque não dispõem de câmara posterior, aos dois aparelhos está vedada a possibilidade de efectuar chamadas vídeo. Mas são possíveis chamadas em conferência com mais de dois interlocutores, dependendo do operador e das condições da rede.


Integração com o computador e princípios básicos


O TMN Sapo A5 traz um pequeno CD com o software de ligação do terminal ao computador, mas facilmente se encontra o programa "JoinMe" através da internet. Até versões mais recentes do que a que o CD contém, com novas funcionalidades.
Em todo o caso é possível partilhar ficheiros entre o computador e o telemóvel, utilizando-o como se se tratasse de uma pen drive.
O programa "JoinMe", em português, é bastante simples e permite as funções básicas de gestão de contactos (incluindo com o Outlook), agenda (do Google, se o email estiver aberto), gestão de mensagens (incluindo escrever e enviar novos SMS pelo computador), seleccionar e converter músicas para toques, editar e partilhar entre os dois imagens e vídeos ou conferir o registo das chamadas.
Algumas destas funcionalidades são contudo possíveis através da internet. Ambos utilizam, como já se referiu, o sistema operativo Android que integra e funciona muito bem com quase todas as aplicações disponibilizadas pelo Google: pesquisa de páginas, caixa de correio electrónico, chat (Google Talk), agenda, partilha e associação de contactos (telefónicos e restantes endereços).
Mas também outras como o You Tube e principalmente o Google Maps, sendo que o aparelho da TMN oferece, em acréscimo, o excelente serviço de navegação da empresa portuguesa NDrive.
Contudo, algumas funcionalidades de partilha e gestão de contactos e outras informações, são também possíveis através de serviços específicos disponibilizados pelas operadoras: Vodafone 360 e TMN Pond.
Isto possibilita, por exemplo, associar uma imagem presente no Facebook ao contacto telefónico presente no aparelho.


Personalização


Excelentes ecrãs tácteis em termos de sensibilidade e formas muito intuitivas de aceder a funções básicas de personalização (imagens de fundo, toques ou criação de um ambiente de trabalho, com acesso rápido às funções mais utilizadas, mantendo simplesmente a pressão sobre o ecrã e arrastando o respectivo ícone), são vantagens do sistema operativo Android. Apenas algumas. A principal é ser gratuito, o que garante ao fabricante não ter que encarecer mais o preço do aparelho. Para o utilizador há também a vantagem de existirem inúmeras aplicações gratuitas, sejam jogos ou programas para leitura de ficheiros de texto, som e imagem, por exemplo.
Outros servem para correr filmes ou ouvir som gravados em formatos específicos. Dependendo do tamanho do filme e da sua definição, bem como da quantidade de aplicações abertas, a capacidade da memória intermédia pode esgotar-se, o que provoca as típicas paragens, sobressaltos e "pixelizações" incorrectas. Neste aspecto funcionam como um típico computador, dependendo portanto da velocidade do processador e da capacidade de memória RAM. Tal como num vulgar PC, a solução é sair e entrar de novo. Que é como quem diz, desligar o aparelho e voltar a ligar.
Realmente o Android é um mundo de aplicações que começa a superar em popularidade o iPhone. Todos os dias surgem novas funcionalidades, algumas das quais sem qualquer interesse aparente. Convém alertar para o facto de algumas poderem vir a intervir com o bom funcionamento do telemóvel, sendo ainda necessário ter em atenção que quanto maior for a quantidade de aplicações a correrem mais lento se tornará a fluidez do sistema. E ai não há nada mais a fazer do que desinstalá-las.


Funcionalidades da câmara


É fantástico ver como aparelhos tão pequenos, tão leves e, pode mesmo dizer-se, tão baratos, permitem fazer tanta coisa em tão pouco espaço.
Utilizá-los como excelentes câmaras fotográficas portáteis não é uma utopia nalguns casos (em certos aparelhos a definição chega já aos 14 Mpx!), nomeadamente quando dispõem de lentes de marcas consagradas e sensores realmente bons.
Infelizmente não é o caso de qualquer destes aparelhos. Ambos anunciam 5 MPx e o Vodafone 945 dispõe inclusive de flash. Mas a qualidade da imagem de ambos deixa muito a desejar na maioria dois casos. Falta brilho, falta fidelidade de cor, falta enfim definição que outros telemóveis com os mesmos 5 MPx, da Samsung ou da Sony Ericsson, conseguem proporcionar.
Apesar de que, em qualquer dos casos, é possível afinar o brilho, a nitidez, o equilíbrio de brancos, o contraste, a sensibilidade e até o modo de focagem, por exemplo. Quanto a esta última definição, é até aconselhável retirar o "modo de focagem automático" para evitar efeitos de arrastamento da imagem e abreviar o tempo que, de outro modo, leva a focar o objecto.
Estas afinações tornaram-se mais práticas de realizar com a actualização Froyo do Sapo.
Para as características, preço e capacidades (de espaço) dos dois aparelhos, parece-me igualmente aceitável a qualidade das filmagens. Claro está que a sua visualização num ecrã de maiores dimensões rapidamente esbate essa impressão e que filmes à luz do dia adquirem muito mais vivacidade e brilho de cor do que em ambientes interiores. Mas isso não é novidade.



Com ajustes de cor e nitidez



Tamanho real sem ajustes
No fundo, caro leitor, é o possível face ao preço. Quem desejar mais e melhor terá que pagar por isso ou então transportar especificamente uma câmara fotográfica. Contudo, para momentos imprevistos serve plenamente a sua função. E ainda reduz, compacta e envia, via MMS ou email, com mensagem de texto a acompanhar, permitindo ainda a sua rápida partilha através das redes sociais.
A colocação da objectiva numa das extremidades também obriga a tem em atenção o posicionamento das mãos e nomeadamente os dedos. Até porque o botão de "disparo" situa-se no próprio ecrã.


Android implica Google

Qualquer dos aparelhos, dispondo de Android como sistema operativo, está vocacionado para se integrar com os serviços fornecidos pela Google: Gmail, Google Talk, Picasa, agenda, contactos e por ai fora. Incluindo até, embora seja necessário instalar à posteriori, a "suite" Office disponibilizada pelo Google, que reconhece os documentos recebidos através do Gmail e que tenham sido abertos ou guardados através desta aplicação. Para ter o acesso a qualquer destas funcionalidades torna-se imperativo possuir uma conta Google. Inclusive para aceder ao Market e puxar novos jogos e aplicações que aqui se encontram.
Contudo, convém ter a noção de que, para isto acontecer, a conta encontra-se sempre exposta. O que poderá levar a embaraços no caso de perda ou furto do telemóvel. Caso isso aconteça, uma das alternativas é alterar a password de acesso, se bem que alguns dados anteriores se mantenham acessíveis.

Outra situação diz respeito à necessidade ou vontade de anular a conta Google existente no telemóvel. Isso vai implicar a perda de alguns dados pessoais que estejam no aparelho. Ao obrigar a redefinir o telemóvel para a configuração original, desaparecem todos os dados do armazenamento interno, incluindo a(s) contas Google, dados e configurações do sistema e aplicativos, até mesmo os que entretanto possam ter sido acrescentados.
Felizmente deixa de fora tudo o que se encontra arquivado no cartão de memória. Mas existe a opção de os apagar em simultâneo com esta tarefa, pelo que convém ter isso em atenção quando se executa a tarefa.
Importa ainda referir a possibilidade de "backup" dos dados existentes no aparelho - nomeadamente aplicativos de backup, senhas de rede Wi-Fi e outras configurações - nos servidores do Google.

Navegação internet

Só tem sentido possuir um aparelho como este - e em geral qualquer smartphone - desde que se disponha de uma ligação permanente à internet.
A velocidade de navegação não desilude. É naturalmente muito mais rápida em rede 3G ou em modo Wi-Fi, caso contrário pode causar sonolência ou simplesmente recusar-se a "abrir" a página. No ambiente de trabalho, personalizável como o de um qualquer PC, é possível incluir uma muito útil barra de pesquisa do Google, o que facilita muito a maioria das tarefas de acesso.

No Sapo A5, depois desta actualização Froyo instalada, essa pesquisa pode mesmo ser feita através do modo vocal. E efectivamente resulta em frases curtas, desde que não exista muito ruído ambiente no momento em que se pronunciam. Esta possibilidade vocal é também extensível à produção de mensagens escritas (SMS), mas não funciona de modo tão eficaz.
Pena seja que em qualquer deles os respectivos operadores não tenham ainda disponibilizado a versão mais recente do SO Android (2.3 Gingerbread) - sobretudo o Vodafone 945 que dispõe apenas da versão 2.1 - , mais rápida e que permite correr Java e Flash Player sem qualquer complicação.
Para além do natural constrangimento dos tamanhos dos respectivos ecrãs e de um teclado táctil, a navegação não levanta qualquer problema. Nas definições é possível recorrer a funcionalidades básicas de zoom (incluindo tamanho do texto), ajustamentos do tamanho das páginas ao ecrã, eliminação dos dados de navegação como a limpeza da cache, histórico, dados de formulário ou passwords e até o bloqueio de pop-ups.
Outra faculdade bastante útil é o aumento (ou redução) do tamanho da página que se está a visualizar (zoom), que pode ser feito, directamente sobre o ecrã, numa pequena barra que surge ao fundo deste, ou então, de um modo mais fácil, afastando ou aproximando dois dedos (geralmente o polegar e o indicador).
Para facilitar a pesquisa pode permitir-se que os sites tenham acesso à localização do aparelho.
A visibilidade das páginas tanto pode ser feita no modo horizontal como vertical, com os normais constrangimentos de luminosidade e reflexo.



Wi-Fi, Bluetooth e GPS


A funcionalidade mais importante no que respeita à primeira destas funções diz respeito à possibilidade de introduzir, manualmente, os dados de redes ocultas através da função "adicionar rede wi-fi".
Uma barra que pode ser colocada no "ambiente de trabalho" do telemóvel, ajuda a gerir qualquer destas aplicações, facilitando a tarefa de as activar ou desactivar.
O mesmo acontece com a funcionalidade GPS e com o controlo do brilho do ecrã. O Sapo A5 com a versão Froyo acrescenta-lhe ainda o modo "off-line" ou de voo, no qual o aparelho se desliga da rede (neste caso TMN) para que possa funcionar durante uma viagem de avião.
O bluetooth foi testado com vários tipos de aparelhos - auriculares ou sistemas de som de automóveis - sempre com êxito.
Já quanto ao GPS e ao sistema de navegação, o Vodafone 945 recorre apenas aos préstimos dos mapas do Google. Já o aparelho comercializado pela TMN inclui o excelente sistema de navegação da portuguesa NDrive.
Continuo a não apreciar particularmente o sistema Google para navegação automóvel. Considero-o lento e pouco
 preciso, nem sempre completo ou actualizado. Mas cumpre os serviços mínimos e serve perfeitamente para uma utilização nem muito exigente, nem muito precisa, sendo particularmente útil quando nos encontramos numa cidade que desconhecemos.
Embora qualquer destes terminais não se mostre indicado para uso automóvel (apesar do Sapo A5 estar mais à vontade devido à maior qualidade do seu ecrã), servem para mostrar a localização do aparelho e fornecer as coordenadas geográficas. E, tal como num sistema de navegação "normal", pesquisar nas proximidades por instalações de restauração, de alojamento, postos de combustível, locais de entretenimento, serviços de saúde, etc, etc, etc...



As fotos aqui presentes foram efectuadas pelos aparelhos, com iluminação artificial (excepto as que respeitam às caixas dos aparelhos e dos cavalos, feitas com a luz do dia e a do Sapo Froyo que é uma foto promocional. Quando não especificamente indicado, não receberam qualquer tratamento posterior além de recorte e redimensionamento. Os leitores que queiram deixar comentários ou sugestões, possuam qualquer destes aparelhos e queiram dar a sua própria opinião, poderão fazê-lo também através do email ou do formulário existente em "Contactos"


(*) Preços-base, sem mais custos, para um equipamento bloqueado aos serviços da operadora. Estes valores variam consoante o grau de vinculação aos serviços da empresa, nomeadamente adesão aos planos com tarifário mensal. No caso da TMN pode mesmo ser gratuito (0 euros).

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