ENSAIO: Mazda 5 MZ-CD 1.6 SW
Na sua linha de veículos, a Mazda não dispõe de uma versão carrinha da gama 3. Nem de um monovolume do Mazda 6. Algures, no meio-termo entre estes dois, posiciona-se o Mazda 5. Trata-se de um monovolume do segmento médio, com capacidade para 7 ocupantes, comercializado em Portugal apenas com um motor diesel 1.6. Está disponível a partir de pouco menos de 30 000 euros, o que é um preço deveras concorrencial para o mercado nacional. Pela forma, conceito e condução, tanto pode satisfazer os que vêem nele uma carrinha mais elevada, como os que procuram um monovolume mais prático e cómodo de conduzir. Daí que acrescente a designação SW, que significa Superior Wagon.
O Mazda 5, em alguns mercados designado ainda como “Premacy”, possui três filas de bancos. O lugar central da fila do meio é estreito, curto e revela-se pouco cómodo. De uma forma engenhosa, patenteada pelo construtor, este pode ser totalmente recolhido debaixo dos laterais, gerando um espaço de passagem.
Torna-se mais agradável para quem viaja nos laterais, até porque este espaço também pode ser ocupado por um descanso para os braços ou por um prático tabuleiro porta-copos integrado.
A terceira fila de bancos é constituída, como acontece quase sempre nesta categoria, por dois bancos escamoteáveis. O conforto sentido por quem os ocupa é surpreendentemente bom. São de compleição firme mas amortecem bem e não são condicionados em largura. Nem mesmo em altura. Salvo se o passageiro tiver pernas mais compridas, que obriguem a uma maior flexão, uma vez que se encontram perto do solo.
Quando recolhidos (de uma forma individual ou não) estes dois bancos, o piso da bagageira fica completamente plano. Isso faz aumentar a sua capacidade para cerca de 450 litros, podendo esta ainda variar pelo facto da fila central de assentos correr sobre calhas.
Ver AQUI mais informações sobre o equipamento e outras impressões tidas por altura da sua apresentação.
Qualidades dinâmicas
Tirando esta funcionalidade e uma maior altura do interior, sem esquecer a circunstância das portas laterais de correr (podendo ter funcionamento automático através do pressionar de um simples botão), para beneficiar o acesso à parte traseira do habitáculo, o Mazda 5 assemelha-se, efectivamente, a uma carrinha. A altura exterior não é assim tão elevada e a silhueta fluída da carroçaria ajuda, ainda mais, a disfarçar as formas bastante dinâmicas do exterior.
A posição de condução acompanha essa tendência, revelando-se, também ela, muito dinâmica. Para tanto ajuda bastante o comportamento do conjunto, capaz de se mostrar quase desportivo na sensibilidade proporcionada a quem o dirige. Nomeadamente quando descreve curvas sem grande adorno da carroçaria ou se mantém estável em velocidades elevadas.
Há depois que contar com toda a funcionalidade interior, a começar por um bem posicionado manipulo da caixa de seis velocidades. O tablier e a consola central têm um desenho simples e bastante descomplicado, o que ajuda a que os comandos se encontrem e se manobrem de forma intuitiva.
A qualidade dos materiais é em geral boa, mas não se esperem encontrar revestimentos suaves. Apesar da profusão de plástico, o acerto e o rigor de construção são evidentes.
Também o “peso” que o volante transmite, revela uma direcção ajustada. Ainda que, às vezes, em recta e com alguma velocidade, evidencie um pouco mais de sensibilidade, nada que comprometa a segurança ou o à-vontade da sua condução.
É que, apesar do peso do conjunto, a resposta deste motor surpreende pela positiva. Muito linear a acelerar, recupera sem grande esforço ou trabalho da caixa de seis velocidades. Isso permite manter velocidades elevadas, até mesmo com a lotação completa, sem que o motor revele qualquer esforço.
Factor deveras importante, também mantém uma grande moderação dos consumos. A média do ensaio ficou próxima dos 7 litros, mas a condução praticada não teve preocupações económicas.
É que um Mazda, geralmente, conduz-se com gosto. Por isso...
O Mazda 5, em alguns mercados designado ainda como “Premacy”, possui três filas de bancos. O lugar central da fila do meio é estreito, curto e revela-se pouco cómodo. De uma forma engenhosa, patenteada pelo construtor, este pode ser totalmente recolhido debaixo dos laterais, gerando um espaço de passagem.
Torna-se mais agradável para quem viaja nos laterais, até porque este espaço também pode ser ocupado por um descanso para os braços ou por um prático tabuleiro porta-copos integrado.
A terceira fila de bancos é constituída, como acontece quase sempre nesta categoria, por dois bancos escamoteáveis. O conforto sentido por quem os ocupa é surpreendentemente bom. São de compleição firme mas amortecem bem e não são condicionados em largura. Nem mesmo em altura. Salvo se o passageiro tiver pernas mais compridas, que obriguem a uma maior flexão, uma vez que se encontram perto do solo.
Quando recolhidos (de uma forma individual ou não) estes dois bancos, o piso da bagageira fica completamente plano. Isso faz aumentar a sua capacidade para cerca de 450 litros, podendo esta ainda variar pelo facto da fila central de assentos correr sobre calhas.
Ver AQUI mais informações sobre o equipamento e outras impressões tidas por altura da sua apresentação.
Qualidades dinâmicas
Tirando esta funcionalidade e uma maior altura do interior, sem esquecer a circunstância das portas laterais de correr (podendo ter funcionamento automático através do pressionar de um simples botão), para beneficiar o acesso à parte traseira do habitáculo, o Mazda 5 assemelha-se, efectivamente, a uma carrinha. A altura exterior não é assim tão elevada e a silhueta fluída da carroçaria ajuda, ainda mais, a disfarçar as formas bastante dinâmicas do exterior.
A posição de condução acompanha essa tendência, revelando-se, também ela, muito dinâmica. Para tanto ajuda bastante o comportamento do conjunto, capaz de se mostrar quase desportivo na sensibilidade proporcionada a quem o dirige. Nomeadamente quando descreve curvas sem grande adorno da carroçaria ou se mantém estável em velocidades elevadas.
Há depois que contar com toda a funcionalidade interior, a começar por um bem posicionado manipulo da caixa de seis velocidades. O tablier e a consola central têm um desenho simples e bastante descomplicado, o que ajuda a que os comandos se encontrem e se manobrem de forma intuitiva.
A qualidade dos materiais é em geral boa, mas não se esperem encontrar revestimentos suaves. Apesar da profusão de plástico, o acerto e o rigor de construção são evidentes.
Condução com gosto
Também o “peso” que o volante transmite, revela uma direcção ajustada. Ainda que, às vezes, em recta e com alguma velocidade, evidencie um pouco mais de sensibilidade, nada que comprometa a segurança ou o à-vontade da sua condução.
É que, apesar do peso do conjunto, a resposta deste motor surpreende pela positiva. Muito linear a acelerar, recupera sem grande esforço ou trabalho da caixa de seis velocidades. Isso permite manter velocidades elevadas, até mesmo com a lotação completa, sem que o motor revele qualquer esforço.
Factor deveras importante, também mantém uma grande moderação dos consumos. A média do ensaio ficou próxima dos 7 litros, mas a condução praticada não teve preocupações económicas.
É que um Mazda, geralmente, conduz-se com gosto. Por isso...
Dados mais importantes | |
Preços desde | 29 799 (LX) |
Motor | 1560 cc, 8 V, common rail, Turbocompressor de geometria variável, 115 cv às 3600rpm, 270 Nm das 1750 às 2500 rpm |
Prestações | 180 km/h, 13,7 seg. (0/100 km/h) |
Consumos (médio/estrada/cidade) | 5,2 / 4,6 / 6,4 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 138 gr/km |
Mais modelos Mazda anteriormente ensaiados:
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- Mazda 2 1.3 MZR (2011)
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- Mazda3 1.6 MZ-CD (MY 2010)
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- Mazda 5 2.0 MZR-CD 2.0 Dynamic
- Mazda 6 2.0 MZR-CD
- Mazda 6 2.2 MZR CD/185 cv
- Mazda 6 2.2 MZR CD (2010)
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- Mazda MX-5 Roadster Coupé
- Mazda MX-5 1.8 MZR 20.º Aniversário
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