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Dacia Sandero 1.2 16 V

Espaçoso e eficaz

A partir de 7660 euros diz a publicidade!… Ainda que para isso seja
preciso aderir ao programa para veículos em fim de vida e beneficiar
do subsídio oficial, em todo o caso, por este ou pelo preço total, o
Sandero não tem rival


Para quem ainda não sabe, a Dacia é uma marca romena que há
muitos anos fabrica, sob licença da marca francesa, modelos Renault.
Desde que foi comprada pelo grupo gaulês, a Dacia tem renovado a gama
com novos modelos, embora naturalmente baseados na mecânica e em
muitos componentes Renault. A mais recente criação é o Sandero que,
com este motor 1.2, chega aos mercados europeus por um valor
verdadeiramente arrasador.
Vendido em Portugal a partir dos 10 mil euros, é concebido sobre a
plataforma da anterior geração do Renault Clio, enquanto que o motor
1.2 de 75 cv é o que serve a actual versão do carro francês.
No interior a qualidade esperada atendendo ao segmento mas
principalmente ao preço: plásticos rijos embora sólidos, poucas falhas
e isentos de ruídos parasitas. Com um desenho bastante simples mas
prático e funcional, construído de forma a poupar na construção
(cablagens, montagem), e, posteriormente, na própria manutenção por
ser mais elementar. Não se inibe em oferecer elementos suficientes de
conforto e todos os necessários de segurança, consoante o nível de
equipamento. Não sendo o seu ponto forte, a insonorização também não é
verdadeiramente de lamentar.

Atitude incipiente

No que realmente se destaca é na habitabilidade, um elemento sempre
bastante importante nestes casos. Reivindica uma bagageira com 320
litros de capacidade e, rebatendo os bancos, o valor chega aos 1200
litros. Suficientemente amplo para os ocupantes, se atendermos às 5
portas e ao facto de ultrapassar os 4 metros de comprimento, nesta
classe, poucos modelos se lhe podem comparar nestes valores. E custam
mais.
A suspensão propicia um conforto que não se distingue pela negativa e
um desempenho que não inspira grandes paixões. Não sendo inseguro, é
um modelo sem grandes pretensões para além das familiares ou
funcionais. Os pneus consentem um escorregar controlável em curvas
mais exigentes, a carroçaria insinua um ligeiro e previsível adorno.
Demonstra mais apetência para uma condução tranquila, embora o motor
de 75 cv até se aguente bem quando provocado. Nessas circunstâncias
"carrega" nos consumos; em circunstâncias "ideais"os cerca de 6 litros
de média que o construtor anuncia, não são uma miragem inalcançável.

PREÇO, desde cerca de 10000 euros MOTOR, 1149 cc, 75 cv às 5500 rpm.,
107 Nm às 4250 rpm CONSUMOS, 7,6/4,9/5,9 l (cidade/estrada/misto)
Emissões CO2, 139 g/Km

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